A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou nesta terça-feira (4) que conseguiu junto à Caixa Econômica Federal a liberação dos recursos financeiros necessários para viabilizar a construção da nova maternidade do município. Segundo ela, todas as cláusulas suspensivas que impediam o repasse foram retiradas, permitindo agora o andamento do processo licitatório para início das obras. A unidade será construída no bairro Chapéu do Sol, região estratégica para atender a população da segunda maior cidade de Mato Grosso.
“Nós temos a maternidade, que suspendemos todas as cláusulas suspensivas na Caixa para poder liberar o recurso, iniciar a licitação e, posteriormente, a construção. Ela vai ser ali na região do Chapéu do Sol”, afirmou a gestora, durante entrevista à imprensa.
A nova maternidade contará com setores especializados em atendimento materno e pediátrico. A expectativa é que a estrutura moderna ajude a desafogar o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, atualmente sobrecarregado e com sérias deficiências estruturais. “Só a maternidade vindo já vai desafogar bastante, porque vamos ter um local específico para os atendimentos de gestantes e crianças”, explicou a prefeita.
Situação crítica no Pronto-Socorro
No mesmo dia, o governador Mauro Mendes (União Brasil) confirmou o repasse de R$ 15,5 milhões para reestruturação do Pronto-Socorro Municipal. Deste valor, R$ 11,7 milhões serão destinados à reforma completa do telhado, que apresenta infiltrações e problemas de estrutura, e os outros R$ 3,8 milhões serão investidos na compra de novos equipamentos hospitalares.
Além disso, foram entregues 50 camas hospitalares para a unidade. A medida emergencial tem como objetivo garantir que o hospital continue operando até a nova maternidade estar pronta e em funcionamento.
“Nós não poderíamos permitir que o caos continuasse”, disse o governador durante cerimônia de anúncio do repasse. O investimento estadual reforça a parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Várzea Grande, que busca resolver um dos maiores gargalos da saúde pública local.
Com essas iniciativas, a gestão municipal espera não apenas resolver emergências estruturais, mas também avançar em uma política de saúde mais moderna, eficiente e humanizada.