Deputado Gilberto Cattani alerta para risco de ditadura no Brasil e apoia Eduardo Bolsonaro

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) declarou nesta quarta-feira (19) que o Brasil vive o que considera ser o início de uma ditadura. Durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o parlamentar expressou apoio irrestrito ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou do cargo na terça-feira (18) e mudou-se para os Estados Unidos alegando ser vítima de “perseguição” política.

Cattani afirmou que o cenário político nacional justifica a preocupação do deputado federal. “Com certeza, condiz com o cenário do Brasil. Tanto assim que já temos deputados na cadeia, que inclusive foram perdoados pela presidência da República. Casos inéditos no nosso país. Então, ele tem toda a razão de ser e de falar, e eu concordo com ele”, declarou.

A decisão de Eduardo Bolsonaro de deixar o país ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitar um pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para investigá-lo e apreender seu passaporte. O parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), assinado por Paulo Gonet, sustentou que não há elementos que comprovem a prática de crimes pelo parlamentar.

Cattani também foi questionado sobre o enfraquecimento da Direita após a baixa adesão ao ato em defesa da anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro. A manifestação ocorreu no último domingo (16), na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. A Polícia Militar (PMERJ) estimou a presença de mais de 400 mil pessoas, enquanto a Universidade de São Paulo (USP) calculou 18,3 mil participantes.

Ao ser confrontado com os dados divergentes, Cattani evitou polemizar. “Você realmente acha que tinham 18 mil lá? Você acredita na USP? Eram 18 mil pessoas mesmo? Cara, não vou comentar isso. Isso é um absurdo”, concluiu o deputado.

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