O inverno está chegando e as baixas temperaturas representam riscos significativos para o coração e o sistema cardiovascular. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o frio pode elevar em até 30% o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Estudos internacionais apontam que durante o inverno, a incidência de doenças cardíacas aumenta cerca de 25%. Quando a temperatura média diária cai abaixo de 14°C, os casos de morte por infarto do miocárdio podem subir até 30%. Além disso, a cada redução de 10°C na temperatura ambiente, o risco de infarto cresce em aproximadamente 7%.
Nesta época do ano, é comum observar um aumento no número de casos de infarto agudo do miocárdio. Com a queda das temperaturas, o organismo precisa acelerar o metabolismo para manter a temperatura corporal, o que pode levar ao aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Além disso, os vasos coronarianos tendem a sofrer mais espasmos e a viscosidade do sangue também se altera, contribuindo para o risco cardiovascular.
Quando comparamos o inverno ao verão, percebe-se que o número de infartos é significativamente maior durante os meses mais frios. Grande parte das mortes súbitas nessa estação está associada a causas cardíacas isquêmicas. Em muitos casos, uma arritmia súbita é desencadeada, levando o indivíduo à morte súbita antes mesmo de receber atendimento médico.
Os sintomas mais comuns de um infarto incluem: dor no peito, falta de ar, náuseas, e dor que pode irradiar para o braço esquerdo, costas, pescoço ou estômago. Essas manifestações podem surgir após esforço físico, em situações de estresse emocional ou, em alguns casos, até mesmo durante o repouso.
A prevenção, independentemente da idade, passa pela adoção de hábitos saudáveis: praticar atividade física regularmente, manter uma alimentação equilibrada com baixo teor de sal, combater a obesidade, controlar o estresse e incluir momentos de lazer na rotina. Essas atitudes simples contribuem significativamente para a saúde do coração e a redução dos riscos cardiovasculares.
Como agir em caso de mal súbito
Em casos de mal súbito, buscar ajuda imediata é fundamental. Nessas situações, contar com um serviço de atendimento de saúde domiciliar pode ser decisivo. Esse tipo de serviço oferece orientação médica por telefone e, se necessário, aciona uma equipe de urgência e emergência que vai até o local onde o paciente se encontra.
A contratação de serviços de atendimento de saúde domiciliar tem se consolidado como uma alternativa prática e acessível, principalmente para atender situações inesperadas como o mal súbito. Atualmente, há no mercado opções que oferecem suporte 24 horas com profissionais especializados, tanto por telefone quanto com atendimento presencial. Isso evita longas esperas em Pronto-Atendimentos e garante um cuidado mais ágil, seguro e personalizado.
Essa modalidade de atendimento contempla desde casos simples até situações mais complexas, como aquelas que exigem uma UTI móvel, oferecendo mais comodidade, rapidez e atenção individualizada ao paciente. Em Cuiabá e Várzea Grande, um exemplo desse tipo de serviço é o Help Já, que atua com equipe especializada pronta para atender emergências com eficiência e cuidado.
Mara Nasrala é Diretora Executiva da Help Vida.
