Uma jovem de 18 anos foi vítima de estupro dentro de casa, após solicitar o reparo de uma queda de energia, em Ponta Grossa, no interior do Paraná. O crime aconteceu no dia 30 de maio e envolveu um eletricista de 33 anos, funcionário de uma empresa terceirizada da Copel, companhia responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado.
Segundo o relato da vítima à Polícia Civil, dois técnicos foram enviados até a residência para resolver o problema. Durante o atendimento, um deles chamou a jovem até o porão da casa, sob a justificativa de buscar uma ferramenta. No local isolado, mesmo com a avó da vítima ainda presente na residência, o homem cometeu o abuso.
A jovem só conseguiu denunciar o caso alguns dias depois, ainda em estado de choque. Em depoimento, contou ter ficado paralisada de medo durante a violência e revelou, inclusive, o temor de estar grávida em consequência do crime.
O inquérito policial foi concluído nesta semana, com o indiciamento do eletricista por estupro. A identidade do suspeito foi confirmada com o auxílio da empresa para a qual ele prestava serviço. Como o crime não ocorreu em flagrante, o homem segue em liberdade, enquanto o caso aguarda a análise do Ministério Público.
Em nota, a Copel informou que notificou a prestadora de serviços, abriu investigação interna e vem colaborando com as autoridades. A companhia também afirmou que repudia qualquer ato de violência e se comprometeu a reforçar os protocolos de segurança em atendimentos domiciliares.
O caso acendeu o alerta para a vulnerabilidade de clientes em serviços prestados por equipes terceirizadas, especialmente em situações de emergência, como a falta de energia elétrica. Especialistas ouvidos pela reportagem defendem a adoção de medidas mais rígidas de controle, identificação e supervisão desses profissionais para garantir a segurança de quem recebe atendimentos dentro de casa.
