Lula cobra protagonismo da ONU e condena ataques no Oriente Médio durante Cúpula do G7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta terça-feira (17), a retomada do protagonismo da Organização das Nações Unidas (ONU) na mediação e resolução de conflitos internacionais. A declaração foi feita durante a Sessão Ampliada da Cúpula do G7, realizada na Itália.

Em seu discurso, Lula destacou que a falta de liderança mundial tem agravado o cenário de guerras e tensões geopolíticas. Ele criticou abertamente os recentes ataques de Israel ao Irã, classificando a situação como uma ameaça capaz de transformar o Oriente Médio em “um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis”.

O presidente brasileiro também abordou a crise humanitária na Faixa de Gaza, denunciando a morte de civis e o uso da fome como estratégia militar. “Nada justifica a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra”, disse.

Ainda sobre conflitos internacionais, Lula comentou a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele defendeu que nenhuma das partes atingirá seus objetivos pela força militar e apelou pelo diálogo. “Só o diálogo entre as partes pode conduzir a um cessar-fogo e pavimentar o caminho para uma paz duradoura”, declarou.

O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia. Desses, três países integram o Conselho de Segurança da ONU, instância que Lula voltou a criticar por sua falta de representatividade e efetividade diante dos conflitos atuais.

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