Setembro Amarelo reforça necessidade de falar sobre depressão pós-parto e saúde mental de crianças e adolescentes

Setembro é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, por meio da campanha Setembro Amarelo, promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A iniciativa busca informar a população sobre sinais de alerta, incentivar o cuidado com a vida e fortalecer as redes de apoio, estimulando o diálogo sobre saúde mental em todo o país, com atenção especial também à depressão pós-parto e à saúde mental de crianças e adolescentes.

Em Cuiabá, o Hospital e Maternidade Femina apoia a campanha e reforça seu compromisso com a saúde mental de mulheres, crianças e adolescentes. A instituição conta com equipes médicas e multiprofissionais que atuam de forma integrada, oferecendo diagnósticos precisos, tratamentos eficazes e ações de promoção da saúde, sempre priorizando o bem-estar dos pacientes.

Segundo a médica Fernannda Pigatto Vilela, pediatra, neonatologista e diretora clínica da Femina, a atenção deve ser redobrada quando se trata da saúde mental de crianças, adolescentes e puérperas.

“Pais, responsáveis, médicos e toda a sociedade precisam estar atentos ao comportamento da população pediátrica. Devemos tratar com máxima seriedade qualquer atitude suspeita. A ideação suicida não surge do nada; ela cresce no pensamento aos poucos até se materializar como uma saída. Por isso, é fundamental ligar o sinal de alerta”, orienta.

No caso das mulheres que acabaram de ser mães, a depressão pós-parto é um tema que exige cuidado constante. No Hospital e Maternidade Femina, a atenção a essa condição é permanente, com uma equipe multiprofissional preparada para identificar sinais de risco, oferecer acolhimento e garantir o suporte adequado às pacientes.

Depressão pós-parto

A depressão pós-parto é uma condição séria que vai além do ‘baby blues’, caracterizado por tristeza passageira nos primeiros dias após o nascimento. “É essencial diferenciar a tristeza passageira, comum nas primeiras duas semanas após o parto, da depressão pós-parto, que é mais duradoura e intensa. Falar sobre o tema é fundamental para reduzir o estigma, ampliar a rede de apoio e salvar vidas”, afirma Fernannda.

Os sintomas incluem desânimo persistente, dificuldade em criar vínculo com o bebê, exaustão e, em casos graves, pensamentos suicidas. O apoio familiar, aliado à presença de profissionais de saúde, é fundamental para que a mulher consiga enfrentar as mudanças do puerpério.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% das gestantes e 13% das puérperas sofrem de algum transtorno mental, principalmente depressão. Por isso, o pré-natal deve incluir não apenas a avaliação física, mas também a saúde emocional da mulher. Aspectos como histórico familiar de depressão, episódios anteriores, ansiedade, apoio social e circunstâncias da gravidez precisam ser considerados para prevenção e diagnóstico precoce.

A depressão pós-parto pode durar até um ano e exige acompanhamento profissional, que pode envolver psicoterapia, grupos de apoio e, em alguns casos, medicação supervisionada.

Sobre o Hospital e Maternidade Femina

Com 45 anos de atuação, o Hospital e Maternidade Femina é referência em Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia e Pronto Atendimento em Cuiabá, com plantão 24 horas. A unidade dispõe de atendimento de alta complexidade, incluindo UTIs adulta, neonatal e pediátrica, além de laboratórios de análises clínicas, sempre pautada pela segurança e pela qualidade na assistência à saúde.

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