Durante sua participação como convidado na CPI da CS Mobi, na Câmara Municipal de Cuiabá, nesta quarta-feira (24), o prefeito Abílio Brunini (PL) fez um apelo pela condução transparente e rigorosa da investigação. A comissão foi criada em 10 de fevereiro para apurar possíveis irregularidades no contrato entre a Prefeitura e a empresa, incluindo cláusulas contratuais, benefícios para o município e repasse mensal de R$ 650 mil do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Desde a instalação da CPI, já foram realizadas seis oitivas e três reuniões internas, com depoimentos de figuras como o ex-prefeito Emanuel Pinheiro, o ex-procurador-geral Benedicto Miguel Calix, a ex-secretária Regivânia Alves e o ex-secretário Francisco Antônio Vuolo, responsável pela assinatura do contrato. A comissão também realizou duas visitas técnicas às obras do Mercado Municipal Miguel Sutil, foco das investigações.
“Se a empresa não veio por convite, que venha por convocação. Não podemos ter CPIs que acabem em pizza. Temos pessoas altamente competentes, como o policial federal Ranalli, a combativa Maysa e o Coronel Dias, representando a experiência da Polícia Militar”, afirmou Brunini.
O prefeito destacou a importância de que a investigação seja aberta e permita à empresa contestar informações, reforçando que toda a documentação deve ser analisada com rigor: “Gostaria que pudessem dizer se o que eu falei não é verdade, analisando folha por folha do processo. Isso é fundamental para que a investigação seja séria.”
A CPI da CS Mobi segue em andamento, com expectativa de novas oitivas e análises detalhadas dos contratos e obras envolvidas.