A empresária Jaqueline Mayer se manifestou nesta segunda-feira (8) após a interdição de sua clínica estética no bairro Duque de Caxias, realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) na última sexta-feira (5). Em vídeos publicados nas redes sociais, a proprietária classificou a ação como “absurda e abusiva”.
Segundo Jaqueline, a clínica já contava com alvarás encaminhados para regularização e todos os profissionais estavam habilitados para os procedimentos oferecidos. Ela contestou a apreensão de produtos, alegando que estavam dentro do prazo de validade, mas que desconhecia a necessidade de descarte após 30 dias de abertura.
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Em nota, a empresária negou qualquer prática de exercício ilegal da medicina. “O uso do termo ‘cirurgia’ ou a associação de procedimentos minimamente invasivos, como ultrassom de alta frequência, a atos médicos privativos, é equivocado e não condiz com a legislação vigente”, destacou.
Outra questão polêmica foi a ausência de uma Central de Materiais e Esterilização (CME), com limpeza dos equipamentos realizada apenas com detergente enzimático. Jaqueline esclareceu que o procedimento é terceirizado e segue protocolos técnicos e de biossegurança.
A empresária também anunciou que medidas judiciais serão tomadas contra publicações que considera falsas ou difamatórias, reafirmando o compromisso da clínica com ética, segurança e qualidade nos atendimentos.
Leia nota na íntegra:
“A respeito das recentes publicações que vêm circulando na mídia sobre a clínica, cumpre esclarecer:
As informações divulgadas são sensacionalistas e não retratam a realidade dos fatos. Estão sendo reproduzidas de forma distorcida, trazendo confusão e insegurança para o público.
Todas as medidas legais e sanitárias já estão sendo tomadas.
Ressaltamos que não houve prática de atos ilegais ou irregulares dentro da clínica, e que todos os procedimentos seguem protocolos técnicos e de biossegurança.
O uso do termo “cirurgia” ou a associação de procedimentos minimamente invasivos, como o ultrassom de alta frequência, a atos médicos privativos, é equivocado e não condiz com a legislação vigente.
Informamos ainda que serão adotadas as medidas judiciais cabíveis contra as publicações falsas ou difamatórias, a fim de resguardar a honra e a reputação da clínica e de suas profissionais.
Pedimos a compreensão de todos os clientes e parceiros, reafirmando nosso compromisso com a ética, a saúde e a segurança em todos os atendimentos.
Mariane Teodoro Salles
OAB/SP 355.386”