“União e PP rompem com Lula e reforçam a Oposição”, diz Coronel Assis

 

O cenário político nacional ganhou novos contornos nesta semana com a decisão da Federação União Progressista (União Brasil e PP) de romper com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O movimento, que causou burburinho em Brasília, foi avaliado como “extremamente acertado” pelo deputado federal Coronel Assis (União Brasil), vice-líder da Oposição na Câmara.

Para Assis, a saída do governo reflete a “coerência” dos partidos no Congresso e confirma um alinhamento que, segundo ele, já existia. “No União, grande parte dos parlamentares já atuava na oposição ao Governo, como é o meu caso”, declarou o deputado, reforçando sua postura contra o que chamou de “desmandos ou retrocessos pautados por Lula, pelo PT ou pela esquerda”.

 

Tensão nos bastidores e pautas prioritárias

 

O rompimento, que vinha sendo articulado nos bastidores, se intensificou após declarações polêmicas do presidente Lula contra o presidente do União Brasil, Antonio Rueda. A situação, classificada por Assis como “insustentável”, culminou com a decisão da federação de exigir a saída de seus filiados que ocupam cargos no Executivo, incluindo os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte).

Com a nova configuração política, o deputado acredita que a oposição ganhará força para avançar em pautas consideradas cruciais. Entre as prioridades, Coronel Assis destacou a anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O comunicado oficial da federação, que definiu a medida como um “gesto de clareza”, já estabelece punições para quem descumprir a orientação de deixar cargos no governo federal.

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