Câmeras de segurança da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) registraram Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, horas antes do feminicídio de Solange Aparecida Sobrinho, de 30 anos, no campus da instituição. As imagens mostram o suspeito caminhando pelo local no dia 23 de julho, pouco mais de uma hora antes de a vítima ser vista pela última vez com vida.
O corpo de Solange foi encontrado na manhã seguinte em uma área desativada da universidade, próxima à Casa do Estudante Universitário. Laudos periciais confirmaram que a mulher foi vítima de estupro e morte por asfixia, com marcas de esganadura e presença de sêmen compatível com o DNA de Reyvan.
Segundo a Polícia, o mesmo perfil genético também foi identificado em amostras de outras três vítimas de estupro, incluindo uma mulher grávida e outra que morreu após o abuso sexual. Durante a prisão, na própria UFMT, o delegado Bruno Abreu afirmou que o suspeito transformou o campus em um “reduto do crime” e que não há dúvidas quanto à sua autoria.
O caso gerou grande comoção e reforça a importância da segurança em ambientes universitários.