A federação formada por União Brasil e Progressistas (PP) anunciou oficialmente sua saída do governo Lula nesta terça-feira (2). Todos os filiados deverão entregar os cargos que ocupam na administração federal até o fim de setembro, marcando uma mudança significativa no cenário político nacional.
Além da saída do Executivo, a decisão vem acompanhada do apoio das duas siglas a um projeto de anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta participação em uma trama golpista após as eleições de 2022.
Entre os ministros que deverão deixar seus cargos estão André Fufuca, à frente do Ministério do Esporte, e Celso Sabino, responsável pelo Turismo. A medida fortalece a oposição e deve ter impacto direto nas articulações políticas e eleitorais para 2026, aumentando a pressão sobre o governo Lula nos próximos meses.
O movimento evidencia uma guinada estratégica das siglas, que buscam se posicionar de forma mais clara frente ao Executivo e consolidar apoio a pautas alinhadas ao ex-presidente Bolsonaro, reforçando a polarização política no país.