A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), a Operação Hidra para investigar um homem de 66 anos suspeito de usar pelo menos cinco identidades diferentes para cometer crimes em Várzea Grande. Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do investigado, apontado como peça-chave em um esquema que envolve falsificação de documentos, criação de empresas de fachada e até corrupção de menores.
As investigações começaram em julho, após a prisão de um homem de 44 anos e de sua companheira, considerados integrantes de uma facção criminosa de São Paulo. A dupla foi detida em Várzea Grande e, segundo a polícia, utilizava documentos de identidade adulterados, assim como seus dois filhos adolescentes, cujas certidões de nascimento também seriam falsas.
De acordo com o delegado adjunto Gustavo Godoy Alevado, o homem de 66 anos teria ajudado a emitir novas vias dos documentos falsos para os adolescentes, chegando a acompanhá-los até um posto de identificação. Ele também aparece como sócio ou administrador de várias empresas registradas com nomes diferentes, possivelmente para ocultar a origem de bens e dar aparência de legalidade aos negócios.
O nome da operação faz referência à Hidra, criatura mitológica de várias cabeças, simbolizando as diversas identidades usadas pelo suspeito para evitar a ação policial.