Sindicatos articulam para que MT tenha uma Policia Penal modelo para o Brasil

 

A presidente do Sindicato dos Profissionais de Nível Superior com Habilitação Específica do Sistema Penitenciário de Mato Grosso (SINPHESP/MT), Eunice Teodora, a Nicinha, participou nesta quinta-feira (7) da cerimônia de formatura do “Curso de Formação Inicial” para 37 novos servidores da Polícia Penal. Além de policiais penais, a turma contou com a participação de 3 Profissionais de Nível Superior (PNS) perfil enfermeiros.

Nicinha observou que todos estavam com fardamento completo e executando a ordem unida, o que reforça, segundo ela, a necessidade de reconhecer todos os cargos da Polícia Penal como de natureza policial. “Não há razão para a negativa. Essa recusa representa um prejuízo para a segurança do Estado”, afirmou.

O SINPHESP/MT e o Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (SINDSPPEN-MT) anunciaram que vão trabalhar juntos para convencer o governo a adotar essa mudança. A medida, que defendem, permitiria incorporar cerca de 600 profissionais, PNS e Agentes Administrativos, todos já habilitados à Polícia Penal, sem impacto financeiro.

Esses servidores — entre eles enfermeiros, psicólogos, educadores físicos e pedagogos — atuam tanto nas funções específicas de suas áreas de formação quanto promovendo a segurança dinâmica das unidades prisionais. “Eles têm dupla expertise: garantem assistência e inserção social, mas também preservam a ordem e a segurança dentro das unidades pois, são esses profissionais que possibilitam a inclusão da pessoa privada de liberdade nas frentes de trabalho e formação educacional.” destacou Nicinha.

A presidente lembrou que todos já passaram por treinamento e habilitação para porte de arma, em razão de lei estadual anterior, posteriormente suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “O Estado já investiu na formação desses profissionais. Com o reconhecimento da natureza policial, eles poderão ter o porte de arma para defesa pessoal e reforçar ainda mais a segurança pública quando esses profissionais tiverem que acompanhar escolta dos presos quando em atendimento fora das unidades penais”, disse.

Para Nicinha, a mudança tornaria a Polícia Penal de Mato Grosso mais completa, reunindo policiais penais e técnicos especialistas sob a mesma estrutura. “Mato Grosso pode sair na frente, com uma Polícia Penal forte, integrada e preparada para atuar em todas as áreas da execução penal e ser um modelo para os demais estados da federação”, concluiu.

 

 

 

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