A tomografia confirmou a presença de sangramento interno na parede da aorta, a principal artéria do corpo humano. Casos como esse exigem atendimento imediato: a mortalidade da SAA aumenta cerca de 1% a cada hora sem tratamento. Estimativas indicam que até 22% dos pacientes com esse tipo de condição só recebem diagnóstico após o óbito.
A mulher apresentava fatores de risco como hipertensão arterial não controlada e um histórico de 17 anos de tabagismo — elementos que podem fragilizar as paredes arteriais. Embora a atividade sexual seja classificada como um esforço de intensidade moderada, a ocorrência de uma ruptura aórtica nesse contexto é extremamente rara.
Uma exceção à regra
Especialistas destacaram que o caso também chama atenção por envolver uma mulher — já que, estatisticamente, episódios de dissecção ou ruptura da aorta durante o sexo costumam ocorrer em homens com múltiplos fatores de risco. A paciente passou por tratamento clínico com medicação, seguido de cirurgia cardíaca, e recebeu alta três dias depois, com evolução satisfatória.
Prevenção é o melhor cuidado
Embora raríssimo, o caso evidencia a importância do controle de doenças cardiovasculares silenciosas, como a hipertensão, e reforça a necessidade de acompanhamento médico regular — especialmente para quem tem histórico de tabagismo, colesterol elevado ou histórico familiar de problemas cardíacos.