PSB pode sofrer debandada com saída de Max Russi, admite Ilde Taques

 

O presidente do PSB em Cuiabá e vereador da capital, Ilde Taques, confirmou nesta segunda-feira (8) a possibilidade de uma debandada em massa do partido caso se concretize a saída do deputado estadual Max Russi durante a próxima janela partidária, prevista para março de 2026.

Segundo Ilde, o deputado — que hoje ocupa papel de destaque na Assembleia Legislativa de Mato Grosso — possui forte influência sobre a base do PSB e sua eventual migração para o Podemos deve arrastar consigo um expressivo grupo de aliados políticos. Entre os nomes cotados para acompanhá-lo estão os deputados estaduais Beto Dois a Um, Doutor Eugênio e Fábio Tardin, além de prefeitos, vereadores e outras lideranças municipais.

“Óbvio que o deputado Max é uma grande liderança a nível de Estado. Ele fortaleceu muito o PSB nesses últimos anos. Hoje temos quatro deputados estaduais, quatro vereadores na Câmara da Capital, mais de 200 vereadores em todo o Estado e mais de 15 prefeitos”, afirmou Taques.

Apesar de reconhecer o impacto que a saída de Max pode causar, o dirigente reforçou que o partido seguirá trabalhando para manter sua força. “Com certeza, se for o caso dele sair do PSB, algumas lideranças devem acompanhá-lo, mas vamos continuar no fortalecimento do partido”, garantiu.

Max Russi, que também é ex-presidente da Assembleia Legislativa e atual articulador de bastidores no governo Mauro Mendes, ainda não oficializou sua saída do PSB, mas fontes próximas confirmam que o movimento em direção ao Podemos já está em curso.

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