R$ 250 mil por ministro: grupo preso vendia morte de autoridades sob encomenda

 

O grupo responsável pela morte do advogado Roberto Zampieri usava garotas e garotos de programa para atrair as vítimas. A informação consta em documento obtido pela Polícia Federal e que mostra os “serviços” prestados.

Autointitulado como “Comando C4 – Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”, o grupo também oferecia carros com placas frias, um verdadeiro arsenal repleto de armas de grosso calibre, dentre outros.

 

O grupo ainda tinha uma tabela de valores para cometer assassinatos, que variavam conforme o status de vítima: R$ 50 mil para “figuras normais”, R$ 100 mil para deputados, R$ 150 mil para senadores e R$ 250 mil para ministros do STF.

 

O caso veio à tona no âmbito da investigação sobre a morte do advogado Roberto Zampieri, assassinado a tiros na porta de seu escritório, em 2023. Nesta quarta-feira (28), foram presos Aníbal Manoel Laurindo (mandante do crime), Luiz Caçadini (financiador), Antonio Gomes da Silva (executor), Hedilerson Barbosa (intermediador e dono da arma usada) e Gilberto Louzada da Silva (que tem a participação investigada).

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