Mesmo ainda sem pagar pelas consequências de um racha que quase matou um jovem frentista em janeiro deste ano, José Clovis Pezzin de Almeida — mais conhecido como Marllon — voltou a protagonizar cenas de violência em Cuiabá. No último sábado (24), ele destruiu o deck do Restaurante Haru, na Praça Popular, e atropelou uma mulher ao fugir do local em um veículo de luxo.
O que pouca gente sabia é que Marllon é o mesmo motorista que, no início de 2024, pilotava um Porsche durante uma disputa ilegal de velocidade na Avenida Helder Cândia, a conhecida Estrada da Guia. Ele colidiu violentamente contra o Volkswagen Fox de Gabriel de Paula Parabas Feitosa, 20 anos, deixando o jovem preso às ferragens e em coma por dez dias.
Gabriel ficou 24 dias internado, com fraturas graves nas costelas, fêmur, tornozelo, além de hemorragias no baço e fígado, e um coágulo cerebral. Apesar da gravidade do acidente, Marllon nunca prestou socorro, tampouco ofereceu qualquer tipo de assistência à vítima. Pelo contrário: tentou culpar Gabriel pelo ocorrido. Um processo criminal foi aberto, mas ainda aguarda decisão na Justiça.
Na noite de sábado, Marllon voltou a provocar caos. Segundo testemunhas, ele agrediu duas pessoas dentro do Restaurante Haru antes de sair dirigindo uma Volkswagem Touareg e jogar o carro contra o deck do local. Uma mulher foi atingida durante a fuga.
O agressor já é conhecido pelas autoridades. Além do episódio no restaurante e do racha em janeiro, ele acumula mais de dez registros policiais, entre eles violência doméstica contra a esposa e ameaça de morte a um cliente em uma boate da capital.
Até o momento, Marllon segue foragido. A Polícia Civil já identificou o autor e trabalha para localizá-lo.