Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram baleados e mortos na noite de quarta-feira (22), em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C. O ataque ocorreu durante um evento organizado pelo Comitê Judaico Americano (AJC), que reunia jovens profissionais judeus e membros da comunidade diplomática.
A secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, confirmou o crime e afirmou que as autoridades estão investigando o caso. “Estamos trabalhando ativamente para reunir mais informações”, declarou Noem em publicação na rede social X.
Segundo relatos da imprensa americana, o atirador teria gritado “Palestina Livre” ao ser detido no local. Uma das vítimas chegou a ser socorrida e levada em estado crítico a um hospital, mas não resistiu. O crime ocorreu em frente ao escritório local do FBI, que também participa das investigações em conjunto com a Polícia Metropolitana e a Embaixada de Israel.
Em nota, o diretor do FBI, Kash Patel, informou que a agência está colaborando com as autoridades locais e garantiu que “não há ameaça à segurança pública” na região neste momento.
O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, classificou o tiroteio como um “ato maligno de terrorismo antissemita”. “Prejudicar a comunidade judaica é cruzar uma linha vermelha. Confiamos que os Estados Unidos tomarão medidas enérgicas contra os responsáveis”, afirmou.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, também esteve na área do ataque e manifestou solidariedade às vítimas. “Rezamos pelas famílias enquanto buscamos entender melhor o que aconteceu”, disse.
O diretor executivo do AJC, Ted Deutch, lamentou o episódio. “Estamos devastados pelo ato hediondo de violência que ocorreu fora do campus”, declarou.
O Museu Judaico da Capital, onde o crime ocorreu, é conhecido por preservar e compartilhar a história da comunidade judaica em Washington, com o objetivo de “construir comunidade e inspirar ação social”.
As autoridades informaram que mais detalhes serão divulgados à medida que a investigação avançar.