A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (30) o inquérito que apurava a execução do advogado Renato Nery, de 72 anos, assassinado a tiros no dia 5 de julho do ano passado, em frente ao próprio escritório, na Capital. Dois suspeitos foram indiciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado e seguem presos preventivamente.
A investigação foi conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que desde o crime realizou diversas diligências e perícias técnicas para esclarecer a morte do advogado. De acordo com as apurações, o assassinato estaria ligado a uma disputa por terras.
No mesmo dia, a DHPP concluiu também o inquérito referente a um confronto ocorrido posteriormente, ocasião em que a arma utilizada no crime foi localizada. Os quatro envolvidos nesse episódio foram indiciados por homicídio qualificado, fraude processual, duas tentativas de homicídio e porte ilegal de arma.
Segundo o delegado Bruno Abreu Magalhães, responsável pelo caso, um inquérito complementar será aberto para investigar a participação de outros dois suspeitos já identificados, além de detalhar a dinâmica de envolvimento de cada acusado e possíveis conexões com outros envolvidos.
O caso
Renato Nery foi atingido por disparos de arma de fogo quando chegava ao escritório. Ele chegou a ser socorrido e passou por cirurgia em um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois. A motivação para o crime, segundo a polícia, estaria relacionada a um conflito agrário.
As investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes da trama e identificar possíveis mandantes ou outros participantes na execução.