Max Russi cobra rigor após procurador da ALMT confessar homicídio

 

O procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha, se entregou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta quarta-feira (10), confessando o assassinato de Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, morador de rua.

A vítima foi morta a tiros enquanto caminhava por uma calçada no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Câmeras de segurança registraram o momento em que um veículo de luxo se aproxima e o ocupante dispara contra Ney, sem qualquer indício de confronto direto.

Testemunhas relataram que Ney era conhecido na região e que, antes do crime, teria atirado pedras em carros que passavam pela avenida. Essa atitude, segundo apurações iniciais, pode ter motivado a reação violenta do atirador.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Ney já estava sem vida quando a equipe chegou. A Polícia Civil e a Politec fizeram os primeiros levantamentos no local, colhendo provas e ouvindo testemunhas. O vídeo do crime foi divulgado para reforçar o apelo por mais informações que ajudem a esclarecer completamente o caso.

A confissão do procurador gerou forte repercussão por envolver um servidor de alto escalão da Assembleia Legislativa. Diante da gravidade do caso, o presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), se posicionou de forma firme:

“Embora ele tenha se apresentado de forma voluntária, estamos diante de um homicídio. A Assembleia vai adotar todas as providências cabíveis. Não se trata de quem era a vítima ou do que ela fazia. Uma vida foi perdida e isso é inaceitável”, afirmou Russi.

O presidente da Casa ainda reforçou que a instituição não irá se omitir diante da situação:

“Não toleramos esse tipo de conduta. Vamos agir com rigor e responsabilidade, como se espera de qualquer órgão público”.

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