Assembleia derruba veto e autoriza comércio em cadeias

 

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) recebeu nesta quarta-feira (9) o Projeto de Lei Complementar nº 10/2025, que autoriza o Governo do Estado a firmar parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein para a gestão do novo Hospital Central, em Cuiabá.

A proposta foi entregue pessoalmente pelo governador Mauro Mendes (União) ao presidente da Casa, deputado Max Russi (PSB), e já começou a tramitar no Legislativo estadual. O projeto busca garantir segurança jurídica e institucional para a formalização da parceria, que prevê desde a administração até a implementação de protocolos clínicos e capacitação de profissionais.

“Esse hospital é um sonho antigo da população. Ver que será entregue com essa estrutura e sob gestão de uma das instituições mais respeitadas do país é motivo de orgulho”, disse Max Russi.

Excelência na gestão

Segundo o governador, o Hospital Central será administrado por meio do Proadi-SUS, programa federal que permite a atuação de entidades filantrópicas de excelência. O Albert Einstein, atualmente responsável por cinco hospitais públicos no Brasil, ficará encarregado da fase pré-operacional já nos próximos meses.

“Queremos assinar o contrato no dia 22 de abril e, em setembro, iniciar os atendimentos. Em dezembro, o hospital estará operando a pleno vapor”, afirmou Mauro Mendes.

A expectativa é que o hospital tenha 288 leitos, além de 80 leitos de UTI, oferecendo atendimento em todas as especialidades cirúrgicas e clínicas, inclusive transplantes renais. A equipe será contratada, prioritariamente, entre profissionais de Mato Grosso.

Deputados apoiam projeto

O primeiro-secretário da ALMT, Dr. João (MDB), destacou o impacto da nova unidade no atendimento de alta complexidade. “Teremos todas as especialidades que o nosso povo precisa”, afirmou.

Presidente da Comissão de Saúde da ALMT, o deputado Paulo Araújo (PP) reforçou que o Hospital Central será um marco após 34 anos de espera. Já o deputado Diego Guimarães (Republicanos) lembrou que a unidade se tornou símbolo do abandono de obras públicas no estado. “Agora, será um dos poucos hospitais no Brasil com essa tecnologia e padrão de atendimento”, destacou.

Participação ampla

A reunião contou com a presença de diversos deputados estaduais, representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e Ministério Público (MPMT), além de outras autoridades.

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