Empresária acusada de pirâmide financeira consegue prisão domiciliar

 

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, concedeu prisão domiciliar à empresária Taiza Tosatt Eleotório Ratola, acusada de comandar um esquema de pirâmide financeira que causou um prejuízo de R$ 2,5 milhões a dezenas de vítimas em Mato Grosso.

Taiza foi presa durante a Operação Cleópatra, na qual foi apontada como a líder do esquema. Para permanecer em prisão domiciliar, ela deverá cumprir diversas medidas cautelares, como:

  • Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de acessar redes sociais ou participar de grupos em aplicativos de mensagens;
  • Obrigação de comparecer a todos os atos judiciais aos quais for intimada;
  • Apresentação mensal à Justiça para justificar suas atividades;
  • Proibição de sair da comarca onde reside ou mudar de endereço sem autorização judicial.

Caso descumpra qualquer uma dessas regras, a empresária poderá ser enviada de volta à prisão. Além disso, seu passaporte foi suspenso e seu nome incluído nos bancos de dados da Polícia Federal para impedir que saia do país ou solicite um novo documento de viagem.

O golpe milionário

As investigações apontam que Taiza era proprietária da empresa DT Investimentos e utilizava as redes sociais para atrair vítimas. Se apresentando como uma investidora bem-sucedida, ela prometia lucros de 2% a 6% ao dia, convencendo investidores a aplicarem valores superiores a R$ 100 mil.

Nos primeiros meses, os clientes recebiam os rendimentos, sendo incentivados a investir ainda mais. No entanto, com o tempo, a empresa parou de pagar os lucros, deixando um rastro de prejuízos.

Na última quinta-feira (31), a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão na casa da empresária, localizada em um condomínio de luxo em Sinop. No local, foram apreendidos cheques que somavam R$ 419 mil, veículos de luxo, uma moto BMW, joias e anabolizantes. Além de Taiza, um médico e um ex-policial federal também foram alvos da operação.

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