A delegada da Polícia Federal (PF) Marília Ferreira Alencar foi a única mulher incluída na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL) e outros 31 investigados por tentativa de golpe de Estado.
A denúncia será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá se abre ação penal e torna os acusados réus. Marília Alencar atuou como diretora de Inteligência do Ministério da Justiça durante a gestão de Anderson Torres.
Segundo a PGR, a delegada utilizou sua posição dentro da PF para apoiar manobras que buscavam “sustentar a permanência” de Bolsonaro no poder.
“Os denunciados com posições profissionais relevantes gerenciaram as ações elaboradas pela organização. Silvinei Vasques, Marília Ferreira Alencar e Fernando de Sousa Oliveira coordenaram o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima de Jair Messias Bolsonaro no poder”, afirma um trecho da denúncia.
Agora, cabe ao STF decidir sobre a abertura da ação penal e o andamento do caso.