Rodrigo Arruda diz que embora tenham sido dadas oportunidades, Paulo Henrique optou por não apresentar sua defesa

Por unanimidade, a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá aprovou, nesta sexta-feira (06), o relatório que pede a cassação do vereador Paulo Henrique (MDB). Réu por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, o parlamentar responde também a processo disciplinar por quebra de decoro.

Presidente da Comissão de Ética, o vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) destacou que, embora tenham sido dadas oportunidades, Paulo Henrique optou por não apresentar sua defesa, também não enviou um procurador ou advogado para representá-lo.

Após aprovado, o relatório agora será encaminhado para apreciação do plenário. Ainda durante reunião, foi aprovado o requerimento para solicitar que a Justiça que libere Paulo Henrique a comparecer à Câmara no dia da sessão de julgamento do relatório no plenário.

ENVOLVIMENTO – Em 12 de novembro, o vereador Paulo Henrique se tornou réu por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Baseando-se nas provas coletadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia do Ministério Publico do Estado de Mato Grosso (MPMT).

A Pubblicare é um desdobramento da Operação Ragnatella. Paulo Henrique já havia sido apontado como um dos alvos da operação durante a primeira fase, qual desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho, em casas de shows da capital. Segundo as investigações, o parlamentar seria o elo de ligação da organização com o poder público, emitindo alvarás de funcionamento para as festas organizadas pelo grupo.

FOTO: CÂMARA DE CUIABÁ

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