Nesta terça-feira, em Brasília, 59 entidades do Instituto Pensar Agro (IPA) se reuniram com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para discutir as conquistas e desafios do setor agropecuário brasileiro no cenário global. Representantes de todo o país participaram do evento, entre eles o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, que ressaltou a importância desse diálogo para o fortalecimento das exportações do estado, o maior produtor de grãos e carne do país.
Na abertura do encontro, realizado na sede do ministério, Fávaro destacou a prestação de contas referente às aberturas de mercados internacionais para o agronegócio brasileiro desde o início da gestão. Segundo o ministro, até a semana passada, o Brasil obteve 273 novos acessos a produtos, o que inclui 258 mercados em 60 países desde 2023. “Essas aberturas não são apenas estatísticas”, disse Fávaro. “Elas geram empregos e resultados financeiros para as empresas do setor agropecuário e para a balança comercial do país”, enfatizou. Fávaro mencionou ainda que a meta é chegar a 300 novos mercados até o fim de 2024. Os dados do ministério confirmam os avanços no comércio exterior. Somente no ano passado, o Brasil abriu 78 novos destinos em 39 países, e, em 2024, mais 180 possibilidades comerciais em mercados estratégicos, abrangendo os cinco continentes. Para Mato Grosso, estado que lidera a produção de soja, milho e carne bovina, o cenário traz grandes oportunidades, mas também apresenta desafios. Em sua fala, o presidente da Famato, Vilmondes Tomain, destacou a relevância desse trabalho para os produtores mato-grossenses, ressaltando as vantagens de um mercado mais diversificado para fortalecer a economia do estado. “Esse movimento de abertura de novos mercados tem sido essencial para Mato Grosso. Somos responsáveis por uma parcela significativa das exportações brasileiras de grãos e proteína animal. Mas, além de celebrar as conquistas, precisamos pensar em estratégias para superar barreiras comerciais e logísticas, garantindo que o mundo continue escolhendo nossos produtos. Em Mato Grosso, nossa capacidade produtiva é robusta, mas enfrentamos gargalos em infraestrutura e precisamos de avanços no escoamento da produção e na redução de custos logísticos”, pontuou Tomain. |
FONTE E FOTO FAMATO
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