STF assume investigações sobre morte de advogado de MT

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) de Cuiabá a transferência de todas as provas e elementos relacionados à morte do advogado Roberto Zampieri (56), do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para a Suprema Corte, que a partir de agora assumirá a condução do processo sobre a morte do jurista, crime ocorrido em 5 de dezembro do ano passado, na capital mato grossense.

Conforme os autos, a decisão inclui a entrega de documentos, mídias, dispositivos eletrônicos e outros materiais de investigação que tramitam atualmente na 12ª Vara Criminal de Cuiabá para o STF.

O pedido ocorre cinco dias após a operação Ultima Ratio, deflagrada na última quinta-feira (24) e que investigou a existência de um suposto esquema de venda de sentenças em gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e nos Tribunais de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e Mato Grosso do Sul (TJMS) que segundo a PF, contou com a participação de ministros, desembargadores, um juiz e o jurista morto na capital mato-grossense.

O CRIME – Roberto Zampieri foi assassinado por volta das 19h50 do dia 5 de dezembro de 2023, em frente ao seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, região nobre de Cuiabá.

O jurista se preparava para ir embora para casa, quando foi executado com 10 tiros dentro de sua picape Fiat Toro pelo pedreiro Antônio Gomes da Silva (56).

Estão presos o atirador, Antônio Gomes; o instrutor de tiro e intermediário do crime, Hedilerson Barbosa Fialho; e o financiador do assassinato, o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Caçadini Vargas.

FOTO: REPRODUÇÃO

FONTE REDAÇÃO

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