O tom propositivo de campanha de reeleição à prefeitura de Várzea Grande, do atual prefeito Kalil Baracat (MDB), não tem combinado em nada com suas ações após perder as eleições para Flávia Moretti (PL). Desde o dia seguinte às eleições, Kalil vem tomando medidas que têm desagradado, e muito, os servidores municipais, sendo os concursados, os mais prejudicados.
Dentro desse novo cenário da política várzea-grandense, a prefeita eleita revelou, em entrevista ao site Veja Bem MT, ontem (25), que Kalil está exonerando servidores que estavam em cargos comissionados por terem apoiado sua candidatura.
Alguns desses servidores, de áreas técnicas, farão parte da equipe de transição da nova chefe do executivo.
Kalil foi derrotado por Flávia por cerca de 7 mil votos de diferença. A bolsonarista recebeu 68.760 votos, representando 50,54% do eleitorado, enquanto o atual prefeito registrou 61.005 votos, ou seja, 44,84% dos votos válidos.
MEDIDAS BRUSCAS – Apesar do tom de aparente conformidade com os resultados das urnas em entrevistas após as eleições, ainda na semana após as eleições ele assinou uma portaria que suspende o pagamento de abono aos salários-base e pagamento de horas-extras, e alterou a forma de pagamento/indenização das férias. Para os quase 4 mil servidores concursados, os efetivos, as medidas atingem e impacto o holerite apenas dos concursados, já que os cargos de confiança e os via contrato, não recebem nem abono e nem hora-extra.
Dos cerca de 11 mil servidores na folha de pagamento da prefeitura de Várzea Grande até setembro, por exemplo, menos de 4 mil são efetivos.
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FONTE ASSESSORIA