As eleições 2024 ainda estão em curso em Cuiabá, mas as eleições de 2026 já são motivo para novos desentendimentos dentro do União Brasil, em Mato Grosso. Depois de vivenciar um racha recente para escolha do nome que se lançaria à prefeitura da capital, agora é o Palácio Paiaguás a bola da vez e que já gera mal-estar entre as principais lideranças da sigla. Mais uma vez, Mauro Mendes e Jayme Campos estão no protagonismo desse “olho do furacão”.
Sem papas na língua, o senador Jayme Campos disse que houve traição no grupo político do governador Mauro Mendes nas eleições municipais. Sem revelar nomes, Jayme apontou que parte do partido ficou satisfeito com a derrota do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil). A afirmativa do senador também sobrecai nos ombros do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) que alfinetou os “derrotados” no primeiro turno, sugerindo que estão endossando a candidatura a prefeito Lúdio Cabral (PT) ao invés de Abílio Brunini (PL), que tem o apoio afiançado de Mendes.
“Eu acho que teve (traição). Não posso garantir, mas a sociedade sabe. Eu odeio os traidores”, falou Jayme Campos nesta quinta-feira (24).
Jayme e Pivetta têm ambições em comum. O vice-governador tem o apoio de Mendes para disputar o Paiaguás enquanto o senador tenta viabilizar sua candidatura. Porém, o senador desconversa, pontuando que as eleições de 2026 não têm relação com as conjecturas acordadas na majoritárias municipais. Tanto Jayme como Mauro saíram bastante derrotados das eleições municipais, considerando os dois maiores colégios eleitorais do estado: Cuiabá e Várzea Grande.
“Vamos reunir o partido. Vamos aguardar todo mundo depois que acontecer as eleições. Vamos nos reunir em 2025”, sugeriu. “Agora é um momento de reflexão, vamos nos preparar para 2025. O futuro a Deus pertence”, encerrou Campos.
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fonte Redação com HNT