O presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), se manifestou em relação à prisão preventiva do vereador Paulo Henrique (MDB) e afirmou, que com a mudança de configuração do caso de Paulo diante do Parlamento, há novos elementos para que a Comissão de Ética da Casa possa avançar com o processo de cassação.
Ainda segundo o presidente, o procedimento disciplinar, por quebra de decoro parlamentar “estava congelado por falta de indícios que apontassem a prática de crimes e comprovassem a suposta relação de do vereador com o Comando Vermelho, conforme denunciado”. No entanto, a Casa foi notificada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20) sobre a reclusão do vereador e os autos da investigação foram repassados a Chico.
Os documentos entregues por agente da PF em mãos ao presidente foram repassados à Comissão de Ética. Chico explicou que a próxima medida é a juntada da notificação da polícia ao processo de cassação.
AÇÃO – O vereador por Cuiabá, Paulo Henrique (MDB), foi preso após ser novamente alvo de um mandado de prisão durante a deflagração da segunda fase da operação Ragnatela, na manhã desta sexta-feira (20).
Paulo Henrique já havia sido apontado como um dos alvos da operação durante a primeira fase, qual desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho, em casas de shows da capital.
Segundo as investigações, o parlamentar seria a ligação da organização com o poder público, emitindo alvarás de funcionamento para as festas organizadas pelo grupo.
FOTO: CÂMARA DE CUIABÁ
fonte redação