A previsão de uma das mais fortes ondas de calor extremo no Brasil, em especial em estados do Norte e Centro-Oeste, colocou em alerta equipes da concessionária de energia em Mato Grosso. De acordo com o monitoramento meteorológico contratado pela Energisa, Cuiabá pode ter máxima entre 43º e 45º nesta primeira quinzena de setembro, por exemplo.
Os dados climáticos são usados pela empresa para preparação de equipes. Segundo a meteorologista e consultora da Energisa, Ana Paula Paes, “essa onda de calor é provocada por um sistema de alta pressão atmosférica que impede a formação de nuvens de tempestades e a passagem de frente fria na região. Estima-se que algumas regiões de Mato Grosso terão temperatura até dez graus acima da média”, destacou a especialista, que reforça que o cenário já é consequência do processo de aquecimento do planeta.
Além da preparação de equipes para monitorar o funcionamento de redes de energia, a concessionária realiza uma campanha para alertar sobre o consumo neste período. A supervisora comercial da Energisa, Fabiana Santana, esclarece que ondas de calor podem elevar em até 60% as contas, se não houver um controle do uso de equipamentos de refrigeração.
“Ar-condicionado e ventilador ligados por mais tempo, o abre e fecha da geladeira fica mais constante: essas são algumas das práticas comuns nos dias mais quentes e que podem impactar diretamente o consumo de energia de uma família. Esses aparelhos trocam calor com o ambiente externo. Então, para manter a temperatura, eles trabalham mais. Por isso, é preciso uma ação mais forte pra evitar gastos elevados num período de clima tão extremo”, explica Fabiana Santana, supervisora comercial”, explicou.
Fabiana ainda explica que neste momento, para poder reduzir o impacto na conta, é necessário retirar da tomada aparelhos sem ou com pouco uso. “Por exemplo, no caso do ar, não ficar alterando a temperatura, o indicado é manter em 23 graus. Acionando o mínimo possível, ou seja, você pode ligar até o quarto ficar gelado e depois usar só o ventilador, que consome menos energia. E, de preferência, usar os equipamentos com selo Procel classe A pois são mais eficientes.”, comenta.
FOTO: SES/MT
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