Decisão liminar do juiz Tarcísio Regis Valente, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), determinando o retorno das atividades dos profissionais da limpeza urbana, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, deve colocar fim ao movimento grevista iniciado pelos trabalhadores, que conforme a decisão, não cumpriu os requisitos essenciais. Apesar da determinação, até o momento a categoria mantêm a greve.
A paralisação dos trabalhadores começou nesta segunda-feira (1º), a categoria pede reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Contudo, o magistrado considerou que não houve “comunicação oficial aos empregadores e usuários, com 72 horas de antecedência”.
Os trabalhadores pedem aumento salarial de 19,4% (R$ 1.423 para R$ 1.700) e benefícios. Além disso, eles reclamam da estrutura de trabalho. Nesta manhã, os profissionais, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana e Áreas Verdes do Estado de Mato Grosso (Sindilimp-MT), estavam em frente à sede da Locar Saneamento Ambiental, responsável pelos profissionais na Capital, em ato de manifestação.
A Locar ainda pediu a manutenção de um contingente mínimo de 90% dos trabalhadores em caso de greve, para garantir a prestação dos serviços essenciais de limpeza urbana também sob pena de multa. Pedido foi parcialmente acolhido.
FOTO: PREFEITURA DE CUIABÁ
fonte redação