Robinson Cireia Afirma que Cassação de Edna Sampaio Foi Perseguição ao PT

Robinson Cireia, que está prestes a retornar ao cargo de vereador, declarou que a cassação da vereadora Edna Sampaio (PT) foi mais um exemplo de perseguição ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em entrevista ao FocoMT, Robinson afirmou ter enviado uma nota de apoio a Edna ao grupo da direção do PT, na qual ressaltou que o processo de cassação foi utilizado como um instrumento de perseguição política.

“Eu só mandei uma nota de apoio a ela no grupo da direção do PT, falando que isso é uma perseguição ao PT”, disse Robinson na tarde desta sexta-feira.

Histórico de Cassação e Retorno

Robinson Cireia, que é professor, havia assumido a cadeira de vereador em outubro passado, quando Edna sofreu seu primeiro revés e teve o mandato cassado pela Câmara Municipal de Cuiabá. No entanto, cerca de dois meses depois, a Justiça anulou o processo de cassação, devolvendo o mandato à petista e obrigando Robinson a retornar à suplência.

Na época, essa mudança gerou tensões, inclusive com a troca de funcionários de gabinete, o que causou indisposição entre Robinson e Edna. Agora, faltando seis meses para o término do mandato, Robinson garantiu que se reunirá com membros do diretório do PT para deliberar sobre a condução do restante de sua legislatura.

Prioridades do Mandato

Robinson prometeu que seu mandato será focado na defesa dos servidores públicos municipais. “Eu sou sindicalista e professor. Vou atuar na linha da questão dos trabalhadores e dos servidores da educação, assistência social, enfermeiros e servidores do município”, afirmou.

Acusações Contra Edna Sampaio

Edna Sampaio foi alvo de uma Comissão Processante que a acusou de apropriação indébita, popularmente conhecida como “rachadinha”, envolvendo a verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha. Durante o processo de investigação, os membros do colegiado reclamaram que Edna e seus advogados não apresentaram defesa, não participaram das oitivas e foram acusados de tentar tumultuar o processo.

O relator da Comissão Processante, vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), apresentou um relatório que apenas analisou a denúncia e manifestou pela quebra de decoro parlamentar por parte de Edna. O parecer foi seguido por 19 votos de vereadores, resultando na cassação de seu mandato.


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