Alvo de operação, Luluca Ribeiro afirma que sua gestão sempre foi pautada pela transparência

A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) deflagrou, na manhã desta terça-feira (24), uma nova fase da Operação Suzerano, que investiga um suposto esquema de pagamento de emendas na Secretaria de Estado de Agricultura Familiar. Um dos alvos da operação é o ex-secretário da pasta, Luluca Ribeiro, cuja residência foi alvo de uma ordem de busca e apreensão.

A Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre as apurações, mas outras ordens de busca e apreensão teriam sido executadas contra pessoas ligadas à secretaria. A primeira fase da operação ocorreu em agosto, quando mandados foram cumpridos na sede da pasta e diversos computadores foram apreendidos. Essa ação seguiu a exoneração de Luluca em julho, em meio a suspeitas de irregularidades. Luluca Ribeiro tem negado qualquer ato ilícito.

Após sua saída, surgiram informações sobre possíveis problemas relacionados ao pagamento de emendas parlamentares, que totalizam R$ 47.685.226,00, realizadas entre 2021 e 2024 por meio de convênio com o Instituto de Natureza e Turismo – Pronatur. A investigação se concentra na destinação e uso dessas emendas, buscando esclarecer se houve desvios ou má gestão dos recursos públicos.

Em resposta às alegações, Luluca Ribeiro afirma que sua gestão sempre foi pautada pela transparência. Ele criticou um parecer da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), que indicava que as aquisições com recursos de emendas seguiam um processo licitatório, descrevendo essa informação como inverídica e tendenciosa. Segundo ele, todas as emendas respeitam a Instrução Normativa Conjunta nº 01/2016, que permite a celebração de termos de colaboração sem chamamento público.

FOTO: SECOM/MT

fonte redação

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