O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) reuniu na Praça do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em frente ao Shopping Pantanal, no Centro Político Administrativo (CPA) em Cuiabá, trabalhadores da educação discutindo sobre uma possível greve.
Eles cobram reivindicações prioritárias: Fim do Confisco das Aposentadorias; Concurso Público para todos os cargos da carreira; e valorização salarial com ganho real.
Estudos realizados pelo Sintep-MT apontam que há viabilidade econômica do governo do estado para cumprir com a política de ganho real apresentada pela entidade. Os trabalhadores da educação sofrem redução salarial desde o primeiro governo Mauro Mendes, o que levou a carreira a estar entre os menores salários do executivo estadual.
Segundo dados apresentados durante o Conselho de Representantes que antecedeu a Assembleia, o piso salarial dos trabalhadores da educação estadual deveria ser atualmente o dobro do que é pago pelo governo (R$ 3.502,66). Contudo, a política meritocrática imposta na gestão Mauro Mendes, ilude a categoria ao propor cumprimento de metas administrativas premiadas com 14º e 15º salários, não incluídas na carreira.
O segmento de aposentados, por sua vez, é penalizado duplamente. Primeiro pela desvalorização salarial que atinge os ativos, e segundo, com a Lei da Previdência estadual que retira dos salários 14%, com o chamado confisco da aposentadoria, a volta da taxação após terem contribuindo toda uma vida.
Finalmente, a última pauta prioritária que será apresentada para deliberação é a realização de Concurso Público para todos os cargos da educação. São quase 70% de contratos precários na rede estadual. A prática prejudica o processo educacional com a descontinuidade da aprendizagem, impacta na remuneração já que os interinos não têm progressão na carreira, e prejudica a Previdência estadual, pois a contribuição dos contratados vai para o INSS, ampliando ainda mais o chamado déficit atuarial do MTPREV.
fonte sintep
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