“Voto recheado de nada, mas feito com muita veemência”, afirma Medeiros sobre voto de Moraes

O deputado federal José Medeiros (PL) criticou duramente os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o julgamento é um jogo de cartas marcadas, e o que se vê é um tribunal agindo politicamente, e não juridicamente.

“Eu ouvi o voto do ministro Alexandre, que em breve será ex-ministro, se esta República voltar ao normal – e ela vai voltar. Vi um voto recheado de nada, mas feito com muita veemência e amparado por muita gente que quer ver Bolsonaro pelas costas. Mas a grande verdade é que a mentira é como nuvem: por mais densa que seja, uma hora a luz do sol brilha – e vai brilhar”, declarou.

Medeiros afirmou não ter ficado surpreso com os votos dos ministros, já que não tinha expectativa de isenção de magistrados ligados ao governo.

“Não dava para esperar que o ministro Flávio Dino, praticamente líder do governo no STF, votasse a favor de Bolsonaro. Ou que o ex-advogado do Lula, ministro Cristiano Zanin, votasse contra a condenação de Jair Bolsonaro, seja ele culpado ou inocente”, criticou.

Segundo o deputado, o país inteiro acompanhou o julgamento sem nenhuma surpresa, já que a sentença já estava definida há muito tempo. Medeiros também adiantou que a ministra Cármen Lúcia votará pela condenação de Bolsonaro.

“Não será surpresa o voto da ministra Cármen Lúcia, que, durante o período eleitoral, disse: ‘a Constituição diz que não pode haver censura, mas vou abrir uma exceção só desta vez’, demonstrando a postura de ‘se é contra esse pessoal, então pode’”, avaliou.

Para Medeiros, o Supremo tenta sustentar a narrativa de golpe, mas os argumentos são frágeis.

“Em matéria de coisa pública, nada melhor do que detergente – e, principalmente no caso do Brasil, para lavar as narrativas petistas. Mas a grande verdade é que a mentira é como nuvem: por mais densa que seja, uma hora a luz do sol brilha – e vai brilhar”, concluiu o deputado.

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