Max Russi sai em defesa da UFMT após críticas de Abilio

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), se posicionou em defesa da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) após as declarações polêmicas do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que classificou a instituição como “uma bosta”.

Durante coletiva de imprensa, Max ressaltou a importância da universidade para a formação de profissionais em diferentes áreas e disse que qualquer tentativa de desmerecer a instituição significa enfraquecer o ensino público.

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“Acredito muito no ensino público e de qualidade. A Universidade Federal já formou tanta gente, inclusive o próprio governador Mauro Mendes. Poderia citar uma infinidade de desembargadores, promotores, juízes, empresários, profissionais liberais e políticos que se graduaram ali. A UFMT cumpre um papel fundamental, muitas vezes enfrentando limitações orçamentárias, mas sempre comprometida em oferecer ensino e pesquisa de excelência”, afirmou.

 

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O parlamentar reforçou que o papel dos agentes públicos deve ser o de ampliar o acesso ao ensino superior, não de enfraquecer instituições que oferecem oportunidades de transformação social. “Não concordo com qualquer manifestação que diminua a universidade. O nosso trabalho deve ser fortalecer o ensino público, gratuito e de qualidade, garantindo que mais jovens, especialmente aqueles sem condições financeiras, possam cursar uma universidade e melhorar de vida através da educação”, completou.

 

A fala de Russi ocorre em meio ao debate sobre os rumos da educação em Mato Grosso, em que a valorização das instituições de ensino e o incentivo à pesquisa são vistos como fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do estado.

Entenda a polêmica

Na terça-feira (19), além de classificar a UFMT como “uma bosta”, Abilio disse que muitos alunos da rede pública chegam ao fim da educação básica sem domínio dos conhecimentos essenciais, como matemática e língua portuguesa, e acabam recorrendo ao Fies para ingressar em faculdades privadas de baixa qualidade, muitas vezes oferecidas no formato de ensino à distância (EaD).

Enquanto isso, estudantes de escolas privadas, com acesso a cursinhos e melhores condições de estudo, são os que conseguem entrar nas universidades públicas.

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