Pela primeira vez na história, oficiais-generais brasileiros foram enviados para reforçar a atuação da embaixada do Brasil em Pequim. A decisão, assinada neste mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, encerra a exclusividade dos Estados Unidos como único país a receber esse tipo de apoio militar do alto escalão.
Ao todo, foram designados três adidos: um oficial-general do Exército como Adido de Defesa e do Exército, um contra-almirante da Marinha como Adido Naval e um coronel da Aeronáutica como Adido Aeronáutico. Dois adjuntos também foram nomeados para auxiliar nas funções militares no país asiático.
A medida ocorre em um momento de aproximação entre Brasil e China, embora não tenha sido feita referência a tensões com os Estados Unidos no decreto que formalizou a decisão. Entre as atribuições dos adidos estão a negociação de acordos de cooperação, o intercâmbio de informações, a participação em visitas oficiais e o acompanhamento de avanços tecnológicos e industriais na área de defesa.
No Exército, o posto de oficial-general é o mais alto da carreira militar, reservado a funções estratégicas e de comando. As informações são do SBT.
