A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) voltou a criticar duramente a condução da política econômica do Governo Federal, especialmente após o retorno da proposta de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que havia sido rejeitada pelo Congresso. A reviravolta ocorreu após a intermediação do Supremo Tribunal Federal (STF), que recolocou o tema em debate.
“Graças a Deus o STF teve uma luz e voltou tudo atrás. O governo tem que achar maneiras de cortar despesas. Nós temos vários ministérios lá que não servem para nada”, disparou a parlamentar. Entre os exemplos citados por Buzetti estão os ministérios dos Povos Indígenas e das Mulheres, cuja existência, segundo ela, não se traduz em eficiência administrativa.
Buzetti defendeu que o caminho para o equilíbrio fiscal deveria passar por cortes e reavaliação da estrutura ministerial, e não pela elevação de tributos. “O que nós temos que fazer é outra coisa, é sentarmos todos e dizer: ‘isso pode ser feito, isso não pode ser feito’”, argumentou.
A senadora também foi enfática ao criticar a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que estaria impondo medidas sem consultar o Parlamento. “O Haddad, quando faz as coisas sem falar com o Congresso, está super errado. Ele manda, depois volta atrás, depois manda de novo. É medida provisória para cá, medida provisória para lá. Isso não pode acontecer”, declarou.
Apesar das críticas, Buzetti demonstrou expectativa positiva quanto à mediação do STF no impasse, avaliando que o envolvimento da Corte pode abrir espaço para um “meio termo” que contemple os interesses do Congresso e do Executivo.
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