O governo federal abriu uma licitação no valor de R$ 9,8 milhões para contratar uma agência de viagens que prestará serviços de hospedagem para viagens oficiais da Presidência da República em todo o território nacional. O edital foi divulgado nesta semana e prevê duração inicial de um ano, podendo ser prorrogado por até dez anos, conforme as necessidades do Executivo.
Segundo o documento, os custos estão divididos entre R$ 8,97 milhões destinados ao pagamento de tarifas e taxas hoteleiras, incluindo possíveis alterações e cancelamentos, e R$ 897 mil para os serviços de agenciamento de hospedagens.
A justificativa apresentada pelo governo é a logística complexa envolvida nas viagens de trabalho realizadas ao longo do ano, que envolvem equipes da Presidência, secretarias e ministérios vinculados. O Estudo Técnico Preliminar ressalta a importância de garantir “acomodação adequada para todos os envolvidos nas atividades programadas”.
A sessão pública para abertura das propostas e definição da agência vencedora está marcada para o dia 4 de julho, às 9h30, e será conduzida conforme os critérios do processo licitatório.
O investimento em viagens da Presidência, embora previsto em lei, deve gerar novos debates entre oposição e base aliada, especialmente diante do atual cenário de contenção de gastos e críticas sobre prioridades administrativas.
