Uma tragédia chocante abalou a cidade de Cuiabá na última quarta-feira (12), com o brutal assassinato da adolescente grávida E.A.S., de apenas 16 anos. O crime, revelado pelo delegado Caio Albuquerque, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, envolveu métodos cruéis e um suposto ritual macabro.
Segundo as investigações, a jovem foi asfixiada com cabos de internet e um saco plástico antes de ter o ventre aberto em um corte vertical. O bebê foi retirado com vida.
“O ventre foi aberto, o corte muito grande, claramente foi feito o parto dela. O modus operandi foi um enforcamento, esganadura e estrangulamento. Depois colocaram um saco plástico na cabeça, talvez como forma de sufocamento. Foi um ritual”, declarou o delegado Albuquerque.
O corpo da adolescente foi encontrado na manhã da quinta-feira (13), enterrado em uma cova rasa no quintal de uma residência localizada no Bairro Jardim Florianópolis.
“Praticamente parte da perna estava visível”, acrescentou o delegado, destacando a forma cruel como a vítima foi descartada.
As investigações levaram à prisão de Cristian Albino Cebalho de Arruda e Nataly Helen Martins, proprietários da casa onde o crime ocorreu. No entanto, apenas Nataly permanece detida. Outros dois homens chegaram a ser presos, mas foram liberados após a análise inicial do caso.
A jovem teria sido atraída para o local sob a falsa promessa de receber doações de roupas para o bebê. Câmeras de segurança registraram sua chegada à residência, que fica nos fundos de um pequeno quintal onde seu corpo foi encontrado.
“Uma casa simples e, nos fundos, um pequeno quintal. Lá estava o corpo, amarrado, com as pernas e os braços para trás. Um caso gravíssimo”, relatou o delegado.
As autoridades continuam investigando a motivação do crime e a possibilidade de envolvimento de outros suspeitos.
