Barranco rebate Stopa e diz que decisão sobre federação cabe às direções nacionais

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco, rebateu neste sábado (3) as críticas feitas pelo presidente estadual do Partido Verde (PV), José Roberto Stopa, sobre a permanência da sigla na Federação Brasil da Esperança — formada por PT, PV e PCdoB.

Stopa havia acusado os petistas de agirem de forma individualista dentro da federação. “Seu Barranco e seu Lúdio só pensam neles mesmos. Na hora de ganhar, participar e formar chapa é uma encheção de saco – eles vêm com aquela delicadeza normal. Depois que ganha, na hora de participar, é eles, eles e eles”, disparou o dirigente do PV.

Em resposta, Barranco minimizou as declarações e destacou que qualquer decisão sobre o futuro da federação não passa pelas direções estaduais, mas sim pelas executivas nacionais dos partidos envolvidos.

“Quem somos nós na ordem do dia para definirmos sobre federação? A federação é nacional. Ela não dialoga com os interesses de vereadores, de deputados estaduais, ela dialoga com os interesses do Congresso Nacional”, ressaltou o parlamentar.

Barranco relembrou ainda que, durante as eleições de 2022, PV e PCdoB procuraram o PT para formalizar a federação, temendo não alcançar a cláusula de barreira e perder representatividade política no país. Segundo ele, o PT fez concessões internas para viabilizar a aliança, inclusive abrindo mão de candidaturas próprias em benefício dos aliados.

“Nós fomos prejudicados porque deixamos de lançar candidatos do PT para oportunizar vagas para o PV. Tivemos candidatos que colocaram como meta 50 mil votos, baixaram para 15 mil e fizeram 3 mil. Por isso não elegemos a Rosa Neide, faltaram 13 mil votos”, afirmou.

Por fim, o deputado petista avaliou que a federação precisa ser analisada com mais critério e reforçou que qualquer alteração em sua composição só poderá ser feita pelas direções nacionais das siglas. “Acho que essa parceria está mal avaliada e quem vai definir se continua ou não é nacionalmente”, concluiu.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *