Pelo menos 12 dos 27 vereadores de Cuiabá têm projetos eleitorais para as eleições de 2026, quando poderão disputar cadeiras na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal. A informação foi obtida pela reportagem, que revelou que, embora o pleito ainda esteja distante, muitos já estão se preparando para uma possível candidatura. Seis desses vereadores já confirmaram publicamente a intenção de entrar na disputa, enquanto outros seis estão à disposição de seus partidos para concorrer como possíveis “puxadores” de votos.
Entre os vereadores com interesse em buscar uma vaga em 2026 estão Rafael Ranalli (PL) e Dídimo Vovô (PSB), que almejam uma cadeira na Câmara Federal. Já Michelle Alencar (União Brasil), Sargento Joelson (PSB) e Alex Rodrigues (PV) manifestaram desejo de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. O vereador Wilson Kero Kero (PMB) também está decidido a disputar uma vaga, mas ainda não definiu se buscará um cargo federal ou estadual.
Outros seis vereadores consideram que o cenário ainda é incerto, mas não descartam a possibilidade de entrar na corrida eleitoral, caso seus partidos decidam direcioná-los para o pleito. Dilemário Alencar (União Brasil), cotado para uma candidatura estadual, e Samantha Iris (PL), que pode sair para a Câmara Federal, estão entre os indecisos. Os vereadores Adevair Cabral (Solidariedade), Daniel Monteiro, Maysa Leão e Eduardo Magalhães (Republicanos) também ainda não confirmaram sua intenção, mas permanecem atentos às orientações partidárias.
Enquanto isso, 11 vereadores afirmam que o foco está no atual mandato, que vai até 2028, e não têm planos de se candidatar nas próximas eleições. Esses parlamentares são: Baixinha Giraldelli (Solidariedade), Dr. Mara (Podemos), Katiuscia Mantelli (PSB), Chico 2000 (PL), Marcrean Santos (MDB), Ilde Taques (PSB), Demilson Nogueira (PP), Ten. Coronel Dias (Cidadania), Maria Avallone (PSDB), Marcus Brito (PV) e Cezinha Nascimento (União Brasil).
A reportagem também tentou contato com os vereadores Mario Nadaf (PV), Paula Calil (PL), Kássio Coelho (PODE) e Jeferson Siqueira (PSD), mas não obteve retorno.
Vale lembrar que, ao contrário de eleições anteriores, os vereadores não terão janela partidária em 2026, o que significa que muitos projetos podem ser afetados pelas movimentações de líderes com mandatos em esferas estaduais, federais ou até mesmo no governo.
Esse cenário promete aquecer ainda mais a política em Cuiabá, à medida que o processo eleitoral de 2026 se aproxima, com disputas acirradas para as vagas em ambas as casas legislativas.
Com inf. RD News
